Por Jordana Vieira ASCOM/LAIS

Na manhã desta sexta-feira (11), aconteceu mais um treinamento de uso da plataforma Salus 2.0, que integra as ações do Projeto “Sífilis Não” e contribui diretamente para a eliminação da transmissão vertical da doença. Desta vez, a equipe de profissionais de saúde do município de Extremoz, no Rio Grande do Norte, aprendeu como utilizar o sistema que é capaz de fazer o monitoramento dos agravos na atenção básica e vigilância em saúde de maneira inteligente, mais especificamente nos casos de sífilis congênita.

O treinamento foi ministrado por Fernando Lucas e Nícolas Veras, pesquisadores do Laboratório Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), e aconteceu na Secretaria Municipal de Saúde de Extremoz/RN. Participaram do curso, profissionais de saúde da região que atuam na Gestão, na Atenção Básica e na Vigilância em Saúde.

No âmbito estadual, as cidades de Mossoró, Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e São José de Mipibu tinham aderido ao sistema anteriormente, e, agora, a tecnologia chega à Extremoz com perspectivas de ampliação para mais lugares.

Antes, o acompanhamento dos pacientes com sífilis era feito de maneira offline em planilhas no Excel ou pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) que demora cerca de 30 dias para confirmar um caso. Então, o maior benefício trazido pelo Salus 2.0 é permitir o monitoramento em tempo real dos casos de sífilis.

O conteúdo do treinamento foi relacionado a qual é o funcionamento do sistema e como utilizá-lo. Além disso, também foram expostas as inovações que o sistema traz. Sobre isso, a enfermeira do núcleo de vigilância epidemiológica, Natália Nunes, ressalta que a modernidade do sistema irá otimizar a realização das demandas do dia a dia, destacando que “a plataforma veio para integrar os casos, ou seja, vai ser mais fácil repassá-los para a  atenção básica e conseguir acompanhar o seu encerramento.”

Já para Eduardo Borges, coordenador da vigilância epidemiológica , “o Salus vindo para Extremoz vai agregar muito nas notificações que nós já temos e também aqueles que são contra-referência de outros municípios,” finaliza Eduardo.