Diferindo dos métodos habituais, o trabalho centrou-se na experiência do estudante como um dos principais fatores no aprendizado.

Nesta segunda-feira (16), o pesquisador do LAIS, Fernando Lucas defendeu sua dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Inovações em Tecnologias Educacionais, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A Comissão Examinadora teve como integrantes a professora Isabel Dillmann Nunes (IMD/UFRN), que atuou como orientadora e presidente, e os professores Luiz Affonso (DCA/UFRN), Maria Cristina Leandro (DFPE/CE/UFRN), Ricardo Valentim (LAIS/UFRN) e Almerindo Nascimento (CBSI/IFS).

Intitulado “Ecossistema para Aprendizagem Ativa de Programação Centrado na Experiência do Estudante”, o trabalho visou o desenvolvimento de novas metodologias educativas na área de ensino da programação, focando no perfil do estudante, em suas experiências e fatores que a influenciam no processo de aprendizado. A pesquisa assumiu estudantes das diversas áreas de conhecimento, incluindo as não ligadas a cursos de computação. Um de seus objetos de estudo foi a Escola de Programação, localizada no LAIS.
“O trabalho de Fernando é bastante interessante porque a gente envolve alguns aspectos que são desafiadores para qualquer professor da área tecnológica. Um é o ensino de programação, que já é um problema para pessoas que trabalham com programação. O outro é ensinar pessoas que não são da área.”, comenta a professora Isabel. “O que o Fernando fez é muito interessante porque ele ajuda todo mundo: eu como professora de TI dando aula para a minha área, como também pessoas de outras áreas que podem desenvolver. A contribuição é enorme, não só para a área de computação como para outras áreas interdisciplinares”, complementa a professora.

Para o agora mestre, Fernando Lucas, o grande diferencial de seu trabalho é trazer para a universidade a metodologia de inovação no ensino já existente na Escola de Programação, que lançou inúmeros egressos em projetos nacionais e internacionais. “Para a universidade, trazemos essa metodologia ativa de ensino que vai permitir com que outros professores possam também motivar os seus estudantes, centrar em suas experiências e ter um olhar mais humano sobre o aluno”, afirma o pesquisador. “Por isso, o nome ‘ecossistema’, porque temos uma visão do professor, do estudante e da sociedade, visto que em um momento serão desenvolvidos produtos para resolver problemas de alguém”, conclui.