Por Bruno Cássio – Ascom LAIS

Os pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN aproveitaram, ao máximo, a estada na cidade do Porto, Portugal, para a prospecção de novas parcerias. Nesta terça-feira (05), eles participaram de uma rodada de discussões com pesquisadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), uma associação privada de investigação sem fins lucrativos, dedicada à investigação científica e desenvolvimento tecnológico, com sede na cidade portuguesa.

O diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, que coordena a delegação de pesquisadores, apresentou os vários projetos do Laboratório com alcance e impacto nacionais, como o “Sífilis Não” e a plataforma Salus, que realiza o monitoramento inteligente dos casos de sífilis. “As ações do LAIS abrangem todo o território brasileiro, nos mais de 5,5 mil municípios do país, o nosso laboratório gerencia, pelo menos, uma tecnologia que atende a comunidade nesses lugares, nós temos orgulho de trabalhar para a melhoria da saúde pública do Brasil”.

De acordo com Vladimiro Miranda, diretor associado e responsável pelas Relações Internacionais do INESC TEC, o Instituto português atua em várias iniciativas de inovação em saúde, nas áreas de neurociência, de pesquisa para o enfrentamento ao câncer e na redução do tempo recuperação de pacientes que usam os sistemas de saúde. “Nós identificamos muitas áreas de complementaridade e quando há complementaridade, é muito mais fácil associar, porque cada um tem a sua função e juntos podemos produzir algo comum”, destacou ao avaliar as várias possibilidades de atuação com o LAIS/UFRN.

De acordo com o pesquisador do LAIS/UFRN, Carlos Alberto Oliveira, em breve, um termo de cooperação técnica deverá ser elaborado com as contribuições das duas instituições para o início do trabalho conjunto. Representantes do Laboratório continuam em terras lusitanas e, nesta quarta-feira (06), participam do Seminário de Apresentação dos Estudos de Doutoramento nos projetos “Sífilis Não” e revELA, realizado em parceria com o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra.