Foto: Governo de Pernambuco/Facebook

No dia 23 de fevereiro, Cleonúsia Batista Leite de Vasconcelos, mestranda no Programa de Pós-Graduação (PPGGES) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em Gestão e Economia da Saúde, defendeu sua dissertação de mestrado intitulada “Projeto Sífilis Não: Efeitos na sífilis congênita em Pernambuco,” com a orientação da Profª Drª Roberta de Moraes Rocha.

A necessidade de estudar e pesquisar esse tema veio a partir da problemática ainda atual da sífilis, que tem um agravo mundial perceptível, geralmente com maiores taxas de incidência em localidades mais pobres. No âmbito do Brasil, o estado de Pernambuco possui a taxa de incidência da doença acima da média registrada em todo o território nacional.

Na pesquisa, Cleonúsia apresenta uma análise da implementação do projeto “Sífilis Não” no estado de Pernambuco, nos municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Igarassu, São Lourenço da Mata, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe. Além disso, também é exposto na dissertação uma análise das taxas de incidência de sífilis congênita desses municípios a curto prazo, antes e após o início da implementação do projeto.

A partir dessa análise, a pesquisadora identificou que as taxas de incidência estavam em tendência de crescimento no Estado, e nesse período também ocorreu um processo de interiorização da doença em Pernambuco.

Nos resultados da pesquisa, Recife, Olinda, Jaboatão, Igarassu, São Lourenço da Mata e Cabo foram os municípios que tiveram grau de implementação adequado, já Camaragibe foi classificado como aceitável. Olinda, São Lourenço da Mata e Igarassu foram os três municípios onde foi identificado redução na sífilis congênita de 2017 a 2019, os que tiveram aumento foram Recife, Jaboatão, Cabo e Camaragibe.