Por Bruno Cássio – Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN (ASCOM/LAIS)

Desenvolvida pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e diversos parceiros, como o Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Secretaria de Educação a Distância (SEDIS/UFRN), o Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologias (IFHT/UERJ) e a Universidade de Coimbra (UC), a Trilha Formativa sobre Saúde no Sistema Prisional está bem perto de alcançar a marca de 40 mil alunos matriculados, somando os cursistas dos quatro módulos disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS (AVASUS). A depender da abertura de diálogo para a consolidação de novas parcerias, esse número será ultrapassado, em breve.

O conteúdo formativo foi apresentado a representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta terça-feira (17), em Brasília/DF. Os pesquisadores do LAIS/UFRN foram recebidos, na sede do CNJ, pelo juiz auxiliar da presidência do Conselho, Jônatas Andrade, acompanhado das também juízas auxiliares, Katia Roncada e Elinay Ferreira. De modo remoto, as assessoras do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Sistema Socioeducativo (DMF/CNJ), Pollyana Alves e Vivian Coelho, além da diretora executiva substituta do DMF/CNJ, Melina Machado Miranda, também participaram das discussões e deram várias contribuições, no sentido de sugerir uma maior aproximação institucional.

Segundo o diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, “a Trilha Formativa pode ser uma indutora de políticas públicas na área da Saúde Prisional, mas para isso, é necessário contar com o apoio do CNJ para dar mais visibilidade ao trabalho realizado até aqui e é isso que viemos pedir”. Após ouvir, atentamente, todas as informações repassadas pela equipe do LAIS/UFRN, o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Jônatas Andrade, lotado do departamento que atua no monitoramento e fiscalização do sistema penitenciário, declarou que “trata-se de um trabalho valoroso, que vem sendo executado pela UFRN, pelo LAIS, e que se conecta com boa parte dos programas e temas propostos pelo DMF para a melhoria das condições relativas à saúde nos nossos estabelecimentos”.

Agora, a equipe do DMF/CNJ deverá discutir como se dará o apoio para a divulgação, no âmbito do Conselho, a fim de estimular o acesso a essa formação mediada por tecnologias, por parte de profissionais do Poder Judiciário que atuam com temáticas ligadas ao Sistema Prisional. Para a doutoranda da Universidade de Coimbra e pesquisadora do Laboratório, Janaína Rodrigues, que está prestes a defender sua tese, intitulada “Um Olhar Além do Concreto: formação humana mediada por tecnologia para a saúde no sistema prisional”, sobre os resultados de toda a trilha de aprendizagem, esse é um momento especial: “ter o apoio deles é fundamental para que a Trilha venha a ganhar mais notoriedade e seja implantada no sistema carcerário”, comemorou.

Mais parcerias em construção

Na mesma agenda em Brasília/DF, a equipe de pesquisadores do LAIS/UFRN apresentou a Trilha Formativa para a assessora técnica do Departamento de Saúde da Família e Comunidade, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS), Diene Rodrigues, que atua com Políticas de Promoção da Equidade em Saúde. No mês passado, nossos pesquisadores realizaram encontros com representantes da Secretaria de Acesso à Justiça (SAJU), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e do Centro de Formação e Gestão Judiciária do Superior Tribunal de Justiça (CEFOR/STJ) para tratar sobre possíveis parcerias para difundir, ainda mais, a Trilha Formativa sobre Saúde no Sistema Prisional. Clique aqui e relembre como foram esses encontros.