Ao longo de todo o período da pandemia do coronavírus, o governo do Rio Grande do Norte vem adotando medidas exitosas para o enfrentamento. No entanto, neste momento, é necessário que haja uma maior pressão, junto ao Ministério da Saúde, para o envio de mais doses de imunizantes e uma atualização quanto a forma de calcular o indicar composto para verificação dos dados pandêmicos no estado. Estas são algumas das recomendações feitas pelos pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) em seu mais recente relatório, denominado “Análise da Disseminação da Infecção, Medidas de Contenção, Expansão da Rede Assistencial e Progresso da Imunização à Luz da Ciência de Dados”. Para acessar o relatório completo, clique AQUI.

De acordo com o relatório, a necessidade do envio de mais vacinas para o estado é fundamental para aceleramento do processo de imunização da população, sendo esta a única forma de promover o bloqueio vacinal da disseminação do Sars-CoV 2, diminuindo o desenvolvimento de novas potenciais variantes.

O documento, de autoria dos pesquisadores Ricardo Valentim, Fernando Farias, Leonardo Lima, Nicolas Veras e Rodrigo Silva, traz uma análise de todo o período da pandemia em território potiguar, com dados comparativos da situação do RN, do Nordeste e do Brasil. Há também gráficos ilustrativos quanto à evolução dos números de casos e a ocupação dos leitos.

Mesmo com as boas práticas adotadas pela gestão estadual de saúde, os pesquisadores do LAIS sugerem, ainda, um novo plano de comunicação para dar maior transparência aos dados relacionados aos óbitos em investigação. Esse alerta se dá, principalmente, no tocante à divulgação das confirmações de óbitos ocasionados pela covid-19.

“Nesse sentido, a contabilização absoluta desses óbitos apenas no seu período de confirmação pode mascarar o real cenário de avaliação da epidemia no estado, visto que aqueles dados não refletirão o real status do enfrentamento crise sanitária, possibilitando também o desenvolvimento de especulações e notícias falsas sobre a importância e eficiência do processo de imunização no estado e em todo Brasil”, ressaltou o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim.