Durante dois dias, a equipe de pesquisadores do LAIS/UFRN esteve em Portugal com o objetivo de discutir propostas de acordo para cooperação técnica entre instituições portuguesas e a UFRN. As reuniões ocorreram na Universidade de Coimbra, na Universidade Aberta de Portugal, no Instituto Politécnico de Leiria e na Universidade Nova de Lisboa.

 

A delegação brasileira de pesquisadores, chefiada pelo professor Ricardo Valentim, coordenador do LAIS, e pela professora Carmem Rêgo, secretária de Educação a Distância da UFRN, apresentou alguns resultados de projetos e pesquisas e as propostas de cooperação internacional com as instituições. Entre eles, destacou-se a experiência do LAIS na formação dos profissionais da saúde com cursos a distância, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS, com o objetivo de expandir essa experiência para os países de língua portuguesa, além de Canadá e França.

 

 Outro ponto discutido foi a cooperação entre o Laboratório e as instituições visando pesquisas de pós-graduação com base no Projeto de Resposta Rápida à Sífilis. “É importante ressaltar que todos as dissertações e teses produzidas dentro da cooperação trarão produtos, ou seja, resultados efetivos para a sociedade, com a resolução de problemas reais”, explicou professor Valentim.

 

As reuniões tiveram início pela cidade de Leiria, com uma visita à Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, contando com a presença das professoras Carla Freire e Sandrina Milhano, diretora da Escola. Para Milhano, a possibilidade de aprender mais com o LAIS é bastante significativa para a Escola. “Estamos muito curiosos em conhecer mais, em aprender mais sobre o Lais nas várias áreas e vejo a possibilidade de um conjunto de cooperações e aprendermos em conjunto”.

Em seguida, a comitiva seguiu para Coimbra, onde se reuniu com os professores Antonio Rochette, Sara Dias Trindade e José Antonio Moreira, do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX.  Durante as conversar, muitas possibilidades de cooperação entre as duas instituições foram ressaltadas diversas vezes, com vantagens para todos os participantes. De acordo com a Sara, um dos principais pontos que esse novo acordo pode ter é o know how das duas instituições. “Uma universidade de mais de 600 anos, como é o nosso caso, precisa se adaptar aos novos tempos e rentabilizar as capacidades e competências que outros podem ter”

 

O segundo dia da programação foi totalmente dedicado às instituições da capital portuguesa. A primeira reunião ocorreu na Universidade Aberta de Lisboa, com a presença da Vice-Reitora para a Qualidade e Cooperação Internacional da Instituição, Carla Padrel, e do professor José Sales, Pró-reitor para Aprendizagem ao Longo da Vida e Extensão Cultural.

 

Na ocasião, a Vice-Reitora ressaltou a importância do diálogo com o LAIS. “Integrar um projeto que já está em curso, com a possibilidade de aprender com o melhor que já se faz e integrar a rede e ajudar os países de língua portuguesa que podem se beneficiar dessa parceria”

 

Na sequência, a equipe de pesquisadores seguiu para a Universidade Nova de Lisboa e se reuniu com os professores David Silvério Rodrigues e Isabel Santos, além de Rita Lirio da Mota Marques, do British Medical Journal.