Mais um importante trabalho de pesquisa do Projeto “Sífilis Não” terá seus resultados apresentados à sociedade, amanhã, dia 12 de julho, por meio da defesa da tese intitulada “Mineração de Texto aplicada às análises de intervenção de Políticas Públicas de Saúde: o caso da epidemia de sífilis no Brasil”. O trabalho é de autoria da pesquisadora Marcella Andrade da Rocha Orientador, pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) sob a orientação prof. Ricardo Valentim e está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação da UFRN, com área de concentração em Engenharia de Computação.

O objetivo do trabalho é o desenvolvimento de métodos computacionais utilizando mineração de textos que ajudam a compreender o impacto da sífilis no território utilizando as produções textuais da “plataforma LUES” dos apoiadores do projeto Sífilis Não! De acordo com Marcella Andrade, a mineração de textos, ao ser utilizada em conjunto ao tradicional método de análise de conteúdo, é capaz de atender objetos de pesquisa de saúde pública. “O método computacional extraiu ações de intervenção dos apoiadores, como também subsidiou inferências sobre como as estratégias do Projeto ‘Sífilis Não’ incidiram na redução dos casos de sífilis congênita no território”, argumentou a pesquisadora do LAIS.

Sobre o Projeto
Lançado em 2017 o Projeto de Pesquisa Aplicada para Integração Inteligente Orientada ao Fortalecimento das Redes de Atenção para Resposta Rápida à Sífilis – também conhecido como Projeto “Sífilis Não” – é resultado de uma parceria entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), entre outras organizações. O principal objetivo do projeto é contribuir juntamente com outras ações (federais, estaduais e municipais) no enfrentamento à infecção de sífilis no território brasileiro.