Por Bruno Cássio – Ascom LAIS
Iniciada em 2018, a cooperação técnica entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e a Universidade de Lorraine, na França, por meio do Lorraine Research Laboratory in Computer Science and its Applications (LORIA), apresentou importantes resultados como a produção de soluções de problemas nas áreas de sistemas inteligentes e processamento de dados na saúde pública. Nesta sexta-feira (01), em Nancy, pesquisadores dos dois países se reencontraram para um dia inteiro de debates sobre educação, inovação, saúde e novos projetos.
O diretor do LORIA, Jean-Yves Marion, lembrou que esses encontros foram interrompidos por conta da pandemia da covid-19, destacando ser uma alegria poder retomar atividades presenciais de colaborações científicas. Pela manhã, os pesquisadores do laboratório brasileiro apresentaram iniciativas desenvolvidas em várias áreas como os Projetos “Sífilis Não”, revELA, além das plataformas Salus e as que compõem o arcabouço tecnológico criado para o enfrentamento da covid-19.
À tarde, foi a vez de os pesquisadores franceses darem mais detalhes sobre seus projetos nas áreas de educação, sistemas de informação e de neurociências. O diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, apresentou a proposta de renovação do Plano de Trabalho, entre as duas instituições, de 2023 a 2028. “Olhando para 2028, podemos trabalhar a avaliação de políticas públicas na saúde, no eixo da epidemiologia, utilizando inteligência artificial e, ainda, incorporar os cuidados com as doenças raras, trabalhando com tecnologias e melhorias de protocolos”.
Ao final do encontro, ficou definido que, até o fim do mês de julho de 2022, deverão ser apresentados os termos de cada parte, para que a cooperação técnica seja renovada. Para Azim Roussanaly, professor da Universidade de Lorraine e pesquisador do LORIA, é “muito importante e enriquecedor fazer essa conexão entre os dois times e pode discutir, de maneira criativa, como aprimorar esse trabalho de parceria”. Os pesquisadores do LAIS/UFRN, Thaisa Lima, Carlos Alberto Oliveira e Sedir Morais, que participaram do workshop, devem acompanhar o andamento dessas discussões.