Um grupo de apoiadoras do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção (Sífilis Não) visitou nesta quarta-feira (27) o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/HUOL). O grupo conheceu ações e projetos desenvolvidos pelo laboratório. A agenda contou ainda com uma visita às instalações da Secretaria de Educação a Distância da universidade (SEDIS).
A equipe contou com apoiadoras dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As pesquisadoras puderam ver o ambiente de trabalho do espaço e interagiram com alunos e demais pesquisadores que atuam no LAIS.
De acordo com a apoiadora Heliana Macedo, de São Paulo, a visita serviu para confirmar o laboratório é importante para o desenvolvimento de tecnologias junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
“É surpreendente. A gente já sabia que o LAIS era ‘inovação pura’, mas na visita a gente comprova o quanto que o laboratório é avançado, o quanto ele é interessante para SUS, o quanto visa trazer retorno para o paciente. Para nós enquanto profissional de saúde, é gratificante de ver uma equipe empenhada e trabalhando em propósito comum com o nosso.
Na SEDIS, a equipe conheceu a equipe de trabalho e as atividades da pasta responsável pelos polos de educação a distância da UFRN.
Sobre o projeto “Sífilis Não”
O Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, comumente conhecido como “Sífilis Não”, é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), tendo como objetivo ações efetivas e pesquisas aplicadas nas áreas acadêmica e médica que visem a redução dos casos de sífilis adquirida e a possível eliminação da sífilis congênita por todo o Brasil.
Atuando em quatro eixos distintos (gestão e governança, vigilância, cuidado integral e fortalecimento da educação e comunicação), o projeto visa a capacitação de gestores e profissionais na área da saúde, implantando linhas de cuidado para a sífilis com acompanhamento e intervenção em populações-chave, como grupos de gestantes e pessoas do meio LGBT.
O projeto também conta com a participação de diversos apoiadores, que são responsáveis pelas ações na vigilância e na atenção primária em saúde, fortalecendo assim o Sistema Único de Saúde (SUS) e formando uma articulação rápida e forte contra a sífilis.