Por Bruno Cássio – Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN

A Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos) reuniu seus integrantes, nesta quinta-feira (29), na Sala Izabel dos Santos, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Brasília/DF, para dois encontros simultâneos: a 1ª Reunião com a participação de todos os componentes (em formato híbrido) e a 2ª Reunião Ordinária do Comitê Gestor dessa rede de cooperação técnica que, atualmente, conta com representação de 42 instituições, nos níveis municipal, estadual e federal, totalizando 200 membros.

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) tem assento na Rede Ecos. Dois de seus pesquisadores, Manoel Romão e Rodrigo Pires de Campos, fizeram parte da programação de apresentação de resultados de parcerias desenvolvidas em cooperação técnica com o Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Desid), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics) do Ministério da Saúde (MS). Eles se revezaram na exposição sobre o progresso da Análise Ex Ante e de pesquisas realizadas para contribuir com a formulação da Política Nacional de Economia da Saúde.

Rodrigo Pires de Campos destacou as atividades desempenhadas até aqui: “nós fizemos um amplo diagnóstico, inovamos o método do Guia Prático de Análise Ex Antes da Casa Civil do governo brasileiro e trouxemos outras perspectivas teóricas”. Manoel Romão lembrou que ao longo dos 15 anos de existência, o LAIS/UFRN vem se dedicando a pesquisas que, de certa forma, já discutiam essa temática.  “Participar da Rede Ecos é mostrar a nossa história, na contribuição dessa área, e também estreitar laços em nome da Economia da Saúde e fortalecimento do SUS”.

Para a coordenadora das Ações Estruturantes em Economia da Saúde do Desid/MS, Jamyle Grigoletto, “essa é uma oportunidade de ampliar o debate com a criação de câmaras técnicas e grupos de trabalho; por isso, reforçamos o pedido para que as instituições representadas na Rede Ecos convidem mais pesquisadores para se juntar a nós nessas discussões”. Grigoletto também reforçou que em abril deste ano, a Rede Ecos foi institucionalizada por meio de portaria e que já conta com representantes de 29 Núcleos de Economia da Saúde (NES), 19 estaduais e 10 municipais.

Dentre os principais objetivos da Rede Ecos, está o de fortalecer o desenvolvimento da Economia da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar a integração entre os diversos NES presentes no território nacional e o meio acadêmico, por meio de pesquisadores da área, promovendo, desse modo, a produção de conhecimento e qualificando a tomada de decisão na gestão do sistema público de saúde brasileiro com informações mais aprofundadas.

Segundo Fabiola Sulpino, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), “esse encontro é extremamente importante porque reúne instituições que estão estudando vários temas no campo da Economia da Saúde e é fundamental para que a gente produza mais evidências para a informar a tomada de decisão no Sistema Único de Saúde”, concluiu.

Sobre a Rede Ecos

Criada em 2011 e oficializada pela Portaria nº 6.728, de 14 de abril de 2025, a Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos) consolidou-se como um espaço estratégico de cooperação técnica no país. Voltada ao apoio na implementação de políticas públicas em Economia da Saúde, a rede investe na produção de informações qualificadas e na formação de profissionais para fortalecer a gestão do SUS.

Sob coordenação do Desid/Sectics/MS, a Rede Ecos reúne instituições interessadas em avançar na integração entre os Núcleos de Economia da Saúde (NES) e o meio acadêmico, ampliando o intercâmbio de conhecimento e contribuindo para decisões mais eficientes no sistema público de saúde.

Confira alguns registros: