Infecção sexualmente transmissível cresce de forma preocupante no país. Com atuação silenciosa, pode evoluir e até matar
Ela surge de maneira discreta. No início, as pequenas feridas na pele e em regiões genitais, podem até ser confundidas com simples espinhas ou irritações. Da mesma forma que aparecem no corpo, repentinamente se vão. Sem dor, sangue ou incômodo. Porém, ela ainda está ali, escondida no organismo, se preparando para voltar ainda mais forte e perigosa. Doença cujo os primeiros registros remontam à era medieval, a sífilis insiste em assustar a sociedade e mostrar que ainda está viva – e o pior, crescendo de forma preocupante. Em 2010, o Brasil registrou 1.249 casos de sífilis adquirida, tipo que se transmite por meio de relação sexual. Em 2017, esse número saltou para 119.800. Uma ascensão alarmante de uma epidemia silenciosa que deixa o país em alerta.
Fonte: Revista Metrópoles