Por Bruno Cássio – Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN (ASCOM/LAIS)
Nesta segunda-feira (20), uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) cumpriu agenda de trabalho em Brasília/DF, discutindo pautas relevantes para o cenário nacional, no Ministério da Saúde. Desde a sua criação, há mais de 10 anos, o Laboratório tem colaborado com a Saúde Pública do Brasil, por meio de parcerias institucionais com órgãos de governo, não somente em nível federal, mas nas esferas municipal e estadual, e com instituições de ensino e de pesquisa brasileiras e internacionais. Além da produção e gerenciamento de dados robustos e de projetos, que auxiliam na indução de políticas públicas nessa área, essas cooperações também resultam em ferramentas tecnológicas para a melhoria da qualidade de vida dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
As expertises acumuladas, ao longo de todo esse processo, fazem com que, constantemente, o LAIS/UFRN seja convidado a participar dessas discussões e a apresentar informações sobre o andamento das iniciativas em que atua como colaborador. “Cooperar, de maneira horizontal, onde aprendemos e ensinamos, faz parte da nossa trajetória; estamos aqui, para o planejamento de projetos estratégicos nas áreas de Saúde Digital, Formação Humana em Saúde e Saúde no Sistema Prisional, entre outras”, disse o diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, ao se referir sobre alguns assuntos debatidos no primeiro compromisso do dia, na Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS/MS).
O secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes, aproveitou o momento para esclarecer dúvidas sobre alguns dos projetos executados pelo Laboratório, em parceria com a pasta. “Nós estamos decididos a consolidar todas as redes de relações com as instituições públicas de ensino e de pesquisa do nosso país e a UFRN representa uma experiência virtuosa com o Ministério da Saúde, com a parceria com a Atenção Primária brasileira”, enfatizou Nésio Fernandes. Sobre as perspectivas para o próximo ano, o gestor adiantou: “teremos novidades para a Saúde da Família, do Brasil inteiro, dos municípios, e estamos otimistas em poder iniciar o ano de 2024 com grandes ofertas educacionais, que vão contribuir com a estruturação do SUS, para a valorização dos nossos trabalhadores e para a produção de conhecimento científico, dentro dos nossos serviços de saúde”, concluiu.
Educação na Saúde e Saúde Indígena
A Secretaria de Saúde Indígena (SESAI/MS) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) também estiveram na rota dos pesquisadores do LAIS/UFRN. Na SGTES/MS, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Cardoso, a diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Regina Gil, o diretor do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde, Bruno Guimarães, e técnicos da Secretaria discutiram iniciativas relacionadas ao Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS (AVASUS), à Rede de Escolas Técnicas do SUS (RET-SUS) e às Escolas Estaduais de Saúde Pública (EESP).
Boas experiências foram compartilhadas, na área de gestão acadêmica com o emprego da tecnologia, a partir de parcerias estabelecidas entre o LAIS/UFRN e as Escolas de Saúde Pública do Paraná (PR) e do Mato Grosso (MT). Durante a reunião, a diretora-geral da ESP-MT, Silvia Thomaz, elogiou o trabalho realizado com nossos pesquisadores, no sentido de facilitar o gerenciamento de todas as informações sobre os cursos e o público atendido pelas ofertas de qualificação. “Esse é um modelo que pode ser multiplicado para outras Escolas de Saúde Pública do país; no Centro-Oeste, nós temos sido convidados a compartilhar essas experiências e ajudar outras escolas públicas no uso dessas ferramentas tecnológicas que são bem fáceis de lidar”, declarou a dirigente mato-grossense.
Já na Secretaria de Saúde Indígena (SESAI/MS), a conversa foi com os técnicos da Secretaria: Débora dos Santos, Roselita Sales e Dyego Henrique. Esse primeiro encontro serviu para a discussão de possíveis parcerias na área de Educação Permanente em Saúde, com enfoque para atender demandas referentes à formação de profissionais que atuam nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas espalhados pelo território brasileiro. A plataforma AVASUS foi apresentada como uma alternativa viável para dar escalabilidade à qualificação dos profissionais de saúde indígena e aos interessados nessa temática, em todo o país.
Além do diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, os pesquisadores do Laboratório, Karilany Coutinho, Juciano Lacerda, Carlos Alberto Oliveira, Pedro Evangelista, Aldiney Doreto, Kelson Medeiros e Raphael Fontes contribuíram com as discussões ao longo da agenda intensa de compromissos.