Por Bruno Cássio – Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN (ASCOM/LAIS)

Antônio Diego Prudêncio Souza é farmacêutico e atua no Serviço de Assistência Especializada (SAE), da Secretaria de Saúde de Macaíba/RN, cidade da região metropolitana de Natal/RN, com mais 82 mil habitantes. Ele foi um dos profissionais que participaram, na tarde desta terça-feira (31), do treinamento para a implantação da plataforma Salus, na rotina de atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma ferramenta indispensável, é um sistema muito didático, bastante estatístico e facilita muito o seguimento clínico do paciente”, disse Antônio Souza após conhecer as funcionalidades que auxiliam no monitoramento inteligente dos casos de sífilis.

A pesquisadora do LAIS/UFRN, Cintia Honorato, destaca algumas funcionalidades da ferramenta. Foto: André Gavazza.

No Brasil, 1.399 municípios, de todas as regiões do país, já notificam e realizam o acompanhamento dessa infecção sexualmente transmissível com a ajuda do sistema desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), no âmbito do Projeto “Sífilis Não”. “O Salus vem se fortalecendo como a principal ferramenta de monitoramento entre os profissionais da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde para enfrentamento dos casos de sífilis. Hoje, tivemos a oportunidade de reforçar, presencialmente, algumas orientações sobre o uso da ferramenta no município, com uma forte aceitação dos profissionais”, comemorou Cintia Honorato, pesquisadora do LAIS/UFRN.

Gislainhy Pires, coordenadora de Vigilância em Saúde, em Macaíba/RN, agradece pela parceria. Foto: André Gavazza.

Macaíba/RN é uma das 17 cidades do Rio Grande do Norte que aderiram, de maneira espontânea, ao uso da plataforma Salus. A coordenadora de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Gislainhy Pires, esclarece que a busca ativa dos casos de sífilis e outras IST foi intensificada e que a ferramenta surge em uma boa hora: “o Salus chega para contribuir, para que a gente, fielmente, consiga acompanhar esses casos, de acordo com os dados que serão alimentados nas Unidades Básicas de Saúde e isso, também, acaba reforçando o vínculo entre Vigilância e a Atenção Primária à Saúde”.

“Eu achei esse sistema muito fácil de usar, comparado com sistemas que nós temos internos, que são mais burocráticos, mais confusos, mesmo. Esse, eu achei bem didático, fácil de preencher”, concluiu Rafael Scott, psicólogo do SAE no município da Grande Natal. Agora, uma nova fase de treinamentos será iniciada para que mais servidores da saúde municipal possam conhecer e aplicar a solução tecnológica nas práticas profissionais.