O uso da inteligência artificial aplicado ao diagnóstico: o caso da Sífilis. Este o tema da palestra de abertura do FÓRUM HEALTHCARE BUSINESS, proferida pelo diretor executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). O evento reúne alguns dos principais nome da saúde, com as discussões girando em torno de temas como negócios e inovação. O FÓRUM HEALTHCARE BUSINESS é uma promoção do Grupo Mídia e, este ano, conta com a curadoria de conteúdo do LAIS.
Antes da palestra de abertura, o evento foi aberto pelo Secretário Municipal de Saúde de Natal, George Antunes. Em sua fala, Antunes reforçou o trabalho feito pela Prefeitura de Natal durante a pandemia, a retomada dos eventos de negócios, segundo os protocolos de biossegurança e a parceria feita com o LAIS durante o enfrentamento à covid-19. “A nossa única fonte de informação durante todo a pandemia foi o LAIS. Essa parceria foi fundamental para alcançarmos os resultados que temos hoje”, ressaltou o secretário.
Já em sua fala, o diretor do LAIS reforçou o trabalho que vem sendo realizado, por meio da tecnologia, durante a pandemia, mas concentrou a sua fala nos resultados obtidos pelo Projeto “Sífilis Não”. O projeto é resultado de uma cooperação técnica entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) e o Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Valentim mostrou resultados expressivos alcançados que vêm sendo percebidos pela sociedade, como a redução de casos de sífilis congênita, no Brasil, revertendo uma tendência de subida que vinha ocorrendo desde 2010.
“Desde 2018, quando o Projeto “Sífilis Não” teve início, já se percebe resultados importantes na mudança de comportamento e na indução de políticas públicas para a testagem, tratamento e cura da sífilis no Brasil. Esses resultados são fruto de pesquisa e inovação direcionado para a saúde”, reforçou.