Ambiente virtual de aprendizagem oferece nove módulos de capacitação que dispõem de autodescrição e lengedagem.

Uma nova ferramenta está à disposição dos profissionais da área da saúde e pessoas interessadas em qualificação. Através do Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS (Avasus), o Ministério de Saúde, em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/HUOL/UFRN), oferece uma ferramenta de acessibilidade, com nove cursos que contam com autodescrição e legendagem.

 

De acordo com o professor Jefferson Fernandes, coordenador do setor de Acessibilidade da Secretaria de Educação à Distância (SEDIS) da UFRN, a disponibilização de cursos com ferramentas de acessibilidade atende à lei nº 13.146/2015, a chamada Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. 

 

No que diz respeito aos cursos da área de saúde, Fernandes ressalta a necessidade de que estas atividades oferecerem acessibilidade para seu público. “É importante que os cursos estejam acessíveis, mesmo que determinadas áreas formativas pressuponham a audição ou a visão. Daí o esforço da SEDIS em iniciar o processo de acessibilidade a esse acervo de aulas que se manifestam em ambiente virtual”, disse.

 

Para o coordenador do LAIS, professor doutor Ricardo Valentim, esse é mais um processo de inclusão e integração proporcionado pela tecnologia na educação. “É fundamental para a sociedade que avanços como este sejam colocados a disposição de quem precisa”, afirmou.

 

O trabalho de acessibilidade nos cursos à distância, ofertados no Avasus, vem sendo desenvolvido pela SEDIS em parceria com a Comissão Permanente de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais (CAENE), que tem como presidente o professor Ricardo Lins. De acordo com ele, instrumentos de acessibilidade são fundamentais para toda a sociedade. “É necessário existir um processo de inclusão total, não apenas físico mas também intelectual”, argumentou. O professor ainda ressaltou que, culturalmente, a sociedade acredita que essas pessoas são realmente minoria. É enfático ao dizer: “E não são. Hoje, as pessoas com necessidades especiais representam uma parcela importante da sociedade e precisam estar preparadas para o mercado de trabalho. Eles têm direito de exercer a cidadania de forma plena”.

 

Veja, abaixo, os cursos que estão disponíveis com legenda e audiodescrição:

 

  1. Clínica ampliada e apoio matricial
  2. Suporte básico de vida
  3. Qualificação em triagem ocular
  4. A importância do brincar e da participação familiar para o desenvolvimento infantil
  5. Estimulação precoce
  6. Utilização racional e otimizada da ultrassonografia diagnóstica
  7. Curso introdutório para agente comunitário de Saúde
  8. Curso para instrutores do curso introdutório presencial para agentes comunitários de saúde
  9. Curso introdutório para agentes de combates às endemias