O Rio Grande do Norte não registrou óbitos de adolescentes, entre 12 e 17 anos, após o início da imunização deste público contra o coronavírus. O dado integra o mais recente relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), divulgado na manhã deste sábado, dia 8 de janeiro. Outra informação importante é que antes do início da vacinação, desta faixa etária, o estado registrou 32 mortes de adolescentes acometidos pela covi-19. “Os dados reforçam, ainda mais, a importância da vacinação de toda a população, inclusive de crianças a partir dos cinco anos de idade”, reforça o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim.
Além do diretor executivo do LAIS, o documento foi redigido pelos pesquisadores Carlos Alberto Pereira de Oliveira, Fernando Lucas, Higor Morais, Isabela Sales Moioli, Juciano Lacerda, Leonardo Galvão de Lima, Nícolas Veras, Pablo Holanda, Rodrigo Silva e Talita Brito.
Entre outras informações, o documento traz recomendações quanto a promoção de eventos no RN. Para os pesquisadores, é fundamental ampliar as medidas de segurança para qualquer evento que possa promover o encontro de grandes públicos. Para isso, além de exigir o passaporte de imunização contra a covid-19, demonstrando que o indivíduo está totalmente vacinado deve-se exigir também o teste PCR com 72 horas ou teste de antígeno com 48 horas, isso somente para aqueles que não tomaram a dose de reforço (D3).