O descaso quanto ao uso de preservativos é um dos fatores que pode ter impactado na elevação das taxas nos últimos anos.
Os jovens de 15 a 24 anos estão no grupo primário de risco, por isso é tão importante o uso da camisinha feminina ou masculina em todas as relações sexuais, os testes e o tratamento adequado em tempo oportuno.
O descaso quanto ao uso de preservativos, seja em relações estáveis ou não, com penetração vaginal, anal ou apenas sexo oral é um dos fatores que pode ter impactado na elevação das taxas nos últimos anos. Ainda, a maior parte dos diagnósticos recentes foi na faixa etária entre 20 e 39 anos, ou seja, adultos jovens.
A prevenção é sempre o melhor caminho, principalmente para os jovens que estão iniciando sua vida sexual. A abordagem deve ser sem tabu, direta e leve. E como os sintomas e sinais são muito brandos e semelhantes a outras ISTs (Infecções sexualmente transmissíveis), é importante que qualquer situação de risco (como fazer sexo desprotegido) seja relatada ao profissional de saúde.
Em postos do SUS (Sistema Único de Saúde), o acompanhamento do jovem pode ser feito por ginecologista, urologista, infectologista ou clínico geral. Inicialmente, o médico irá fazer uma avaliação física e levantar o histórico do paciente. Para ter certeza do diagnóstico, além do teste rápido é necessária a detecção de antígenos ou anticorpos por meio de exames de laboratório. Dessa forma o diagnóstico de sífilis é confirmado, ou não.
Diagnosticada, a sífilis tem tratamento simples e eficaz, e a cura chega a 95% dos casos, mesmo na fase terciária. Mas quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, pode não haver danos ou danos mínimos ao organismo. Em caso de diagnóstico tardio, as complicações decorrentes da sífilis podem ser irreversíveis, mesmo se a infecção for curada.
O diagnóstico da Sífilis é rápido, feito pelo SUS, assim como o tratamento da infecção é simples. Sífilis tem cura. Teste, trate e cure!
Fonte: Revista Caras