Pesquisadores de sete países estarão presentes no I Simpósio de Integração da Pesquisa do Projeto “Sífilis Não”, uma promoção conjunta entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e a Universidade Aberta de Portugal. O evento contará com a participação representantes do Brasil, Portugal, Espanha, Colômbia, Canadá, França e Angola e acontecerá, em formato híbrido, entre os dias 29 de setembro e 1 de outubro, no Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações em Lisboa, Portugal. As transmissões ocorrerão pelo canal do Youtube do LAIS.
Durante os três dias, a programação será composta por quatro palestras e oito mesas-redondas, abordando os mais variados temas em torno das metodologias colocas em prática para o enfrentamento da sífilis, no Brasil e no mundo. Os resultados obtidos pelo Projeto “Sífilis Não” serão apresentados, também, durante toda a programação, permeando as discussões.
O Simpósio Internacional de Integração da Pesquisa do projeto “Sífilis Não” é uma ação dentro da agenda global de saúde pública, de enfrentamento à sífilis que tem sido conduzida pelo LAIS, por meio do Ministério da Saúde do Brasil. De acordo com o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim, o envolvimento de vários países fortalece o trabalho, em torno de políticas públicas globais. “Nessa agenda global de saúde pública envolve Brasil, Canadá, Espanha, Portugal, países da África, como Angola, mas já tivemos também São Tomé e Guiné-Bissau. E ainda teremos a expansão a implementação do projeto “sífilis não” também na Colômbia”, ressaltou.
Para Valentim, o Simpósio deverá ser pautado por um conjunto de ações no âmbito das cooperações internacionais para a sífilis no ano de 2022. Dentro do projeto “Sífilis Não”, com todos os parceiros internacionais olhando principalmente a questão da eliminação da sífilis congênita, dos dados epidemiológicos e de uma testagem mais eficaz para a questão do diagnóstico da sífilis congênita e do acompanhamento da mulher durante o período pré-natal.
“É uma agenda importante porque hoje a sífilis também é uma pandemia, assim como a covid, só que ela é uma pandemia silenciosa e negligenciada. Então esse simpósio tem um protagonismo muito importante.
O encerramento do Simpósio será marcado pela formulação de um documento, com a colaboração de todos os pesquisadores, a ser entregue à Organização Mundial De Saúde, por meio dos governo brasileiro e português.
Projeto “Sífilis Não”
Projeto Sífilis Não é resultado é desenvolvido pelo Ministério da Saúde em uma parceria com a UFRN, por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) e o Núcleo de Saúde Coletiva (NESC). Conta também com o suporte da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). As ações do Projeto estão sendo colocadas em práticas desde 2018.