Por Bruno Cássio – Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN
Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) desembarcou, no início desta semana, na cidade de Araçatuba/SP, distante cerca de 520 quilômetros da capital paulista, para capacitar cerca de 200 profissionais de saúde que vão colaborar com a implantação do Sistema Salus 2.0 em quatro municípios, nesta fase inicial.
Nos dias 10 e 11 de outubro de 2022, quatro turmas, com uma média de 50 alunos cada, foram orientadas a simular a inserção de novos registros na plataforma que faz o monitoramento inteligente dos casos de sífilis, com ênfase as notificações de sífilis congênita. Participaram do treinamento, profissionais da Atenção Primária, da Vigilância em Saúde e da Gestão das cidades de Araçatuba/SP, Birigui/SP, Sud Mennucci/SP e Clementina/SP que, juntas, somam uma população de, aproximadamente, 340 mil habitantes.
A secretária de Saúde de Araçatuba/SP, Carmem Guariente, fez questão de participar de uma dessas turmas e como gestora, avaliou a praticidade dada pelo sistema que, segundo ela, “permite que você tenha relatórios gerenciais para poder identificar situações e elaborar estratégias para aperfeiçoar o serviço prestado ao público”.
Já a enfermeira Renata França atestou que “essa plataforma é bastante facilitadora para o acompanhamento dos casos e diversos profissionais podem ter acesso aos dados fidedignos”. Para Igor Samuel Serradilha, que atua como enfermeiro da Vigilância em Saúde do Pronto Socorro de Araçatuba/SP, com o sistema em funcionamento, “as unidades de saúde unirão forças para ter um desfecho melhor dos casos”.
A plataforma Salus 2.0 integra as ações do Projeto “Sífilis Não” e está em operação em cidades dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Roraima. Segundo o pesquisador do LAIS/UFRN, Fernando Lucas de Oliveira, “o acolhimento que a equipe teve pela gestão dos municípios paulistas, mostra como os profissionais desses lugares estão motivados a enfrentar a sífilis com a ajuda da tecnologia”.