Jordana Vieira / Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN

Para garantir um Sistema Único de Saúde (SUS) mais acessível, integrado e eficiente, a Telessaúde surge como uma ferramenta estratégica para aproximar o cuidado das pessoas e reduzir desigualdades regionais. Nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro/RJ, durante o segundo dia do XII Congresso Brasileiro de Telessaúde e Saúde Digital, foi lançado o livro “Telessaúde no SUS: avanços e desafios para o século XXI”, que reúne experiências e pesquisas de diversos núcleos de Telessaúde do país. O livro conta com um capítulo produzido pelos pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), em que é destacado o relevante trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Norte. 

O capítulo redigido pelo Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Norte, composto pelos pesquisadores do LAIS/UFRN, Higor Morais, Josiane Cunha, Janaína Rodrigues, Karla Coutinho, João Paulo Queiroz, Glauciane Santana, Rafael Pinto, Heleni Aires, Jailton Paiva, Lúcia Leite, Allyson Vilela, Mário Emílio, Katie Almondes, Guilherme Fregonezi, Lyane Ramalho, Ricardo Arrais, Aryelly Araújo, Joseli Brazorotto, Sheila Balen e Ricardo Valentim, é intitulado “Núcleo Técnico-Científico de Telessaúde do Rio Grande do Norte: uma história de cooperação técnica” e retrata a trajetória e os desafios enfrentados pelo Núcleo desde a sua criação, em 2011, até a atualidade. 

A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, destacou a importância de registrar as experiências vividas pelos Núcleos de todo o Brasil em um livro, “esse livro, que está sendo lançado, traz uma combinação entre experiências pioneiras, que já têm 20 anos e que amadureceram, com experiências novas que, a partir da criação da Secretaria de Informação e Saúde Digital, a gente voltou a fomentar e ampliar. De dois anos para cá, nós fomentamos a criação de mais de 18 núcleos. Acredito que o livro marca toda essa experiência e o fortalecimento da Telessaúde inserida na saúde digital”, enfatiza.

O pesquisador do LAIS/UFRN e do Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica (NAVI/IFRN), Higor de Morais, esteve presente durante o lançamento do livro e destaca a relevância do Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Norte em âmbito nacional, visto que desenvolve soluções tecnológicas que permitem a avaliação e o monitoramento dos resultados de Telessaúde no Brasil. “O Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Norte tem um papel muito importante, não só localmente, no nosso estado, mas também é um dos núcleos que contribuem com a oferta nacional do telediagnóstico; nacionalmente, nós somos os responsáveis pela Plataforma Nacional de Telediagnóstico, que possibilita a oferta de serviços de teleoftalmologia, telecardiologia e teledermato”, reforça.

O Núcleo do RN também desenvolve o sistema SMART, que monitora os serviços de Telessaúde de todos os núcleos do Brasil. “O desenvolvimento desta ferramenta, em 2016,  foi um  momento bastante disruptivo, já que  permitiu que o Ministério da Saúde tivesse acesso, em um tempo oportuno, de forma rápida e facilitada, às produções que os vários núcleos de Telessaúde vem desenvolvendo no Brasil”, ressalta Morais. 

Sobre o CBTMS 2025

O XII Congresso Brasileiro de Telessaúde e Saúde Digital, promovido pela Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde e  (ABTMS) iniciou nesta quinta-feira (16) e será encerrado nesta sexta-feira (17), no campus central da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na capital fluminense.

O evento é um dos mais relevantes na área de Telessaúde do Brasil e congrega todos os Núcleos de Telessaúde, possibilitando momentos de troca de experiências, apresentações de resultados e compartilhamento de desafios.