Jordana Vieira / Assessoria de Comunicação do LAIS/UFRN (ASCOM/LAIS)
O destaque para a importância de um diálogo cultural, científico e acadêmico entre o Brasil e Portugal marcou o primeiro dia de programação do “I Simpósio Internacional de História, Arte, Tecnologia e Saúde: Diálogos entre Brasil e Portugal” aconteceu hoje (23), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal. O evento é promovido por meio de uma cooperação internacional entre o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e a Universidade Aberta de Portugal (UAb), por meio do Centro de Estudos Globais (CEG), e acontece até a próxima quinta-feira (25).
A mesa de abertura do Simpósio foi composta por Carla Padrel de Oliveira, reitora da Universidade Aberta (UAb), Ricardo Valentim, diretor executivo do LAIS/UFRN e docente do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Inovação em Saúde (PPgGIS/UFRN), Joana Balsa de Pinho, investigadora do ARTIS – Instituto de História da Arte (FLUL), Juciano Lacerda, pesquisador no LAIS/UFRN, docente do PPgGIS/UFRN e coordenador do doutorado em Estudos da Mídia (PPGEM/UFRN), Karilany Dantas Coutinho, chefe do Departamento de Engenharia Biomédica (DEB/UFRN), vice-diretora executiva do LAIS/UFRN e docente do PPgGIS/UFRN e José Eduardo Franco, diretor do Centro de Estudos Globais (CEG/UAb).
A reitora da UAB apontou que a transdisciplinaridade entre as áreas que serão discutidas ao longo dos três dias de evento, são fundamentais para a compreensão e transformação da sociedade contemporânea. “Fortalecer os laços entre as duas instituições (LAIS e UAB) é fundamental para abrir caminhos para novas colaborações. Que no fim deste evento o conhecimento se transforme em ação e todos nós voltemos para casa mais ricos e com mais ideias para criar novas colaborações inspiradoras e frutíferas”, afirmou Padrel.
Ainda durante a abertura, o diretor executivo do LAIS/UFRN, Ricardo Valentim, falou sobre alguns dos projetos desenvolvidos, frutos da parceria entre as duas instituições, e reforçou a necessidade de se discutir os temas do Seminário em paralelo. Ainda destacou os desafios atuais para os cientistas em relação a tecnologia, “quando olhamos para a tecnologia no mundo, ela está sendo construída pela ótica de uma narrativa distópica, então a gente começa entender que essas áreas precisam dialogar e que nosso desafio, enquanto cientistas, é permitir que essas tecnologias que vão contar a história do mundo não distorçam a realidade” enfatizou.
Em seguida, aconteceu a Conferência de Abertura, com o tema “Construir o Futuro do Passado – Brasil e Portugal: Tecnologia, Arte e Saúde na Ressignificação de Nossas Histórias Comuns”, apresentada por Guilherme d’Oliveira Martins, administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, e mediada por José Eduardo Franco, diretor do Centro de Estudos Globais (CEG/UAb).
Durante a conferência, Martins explica que as áreas do seminário trazem a mensagem de que precisamos compreender o mundo em sua ampla complexidade, “a realidade histórica nos obriga a compreender o tempo e nossa relação com ele. É preciso entender os contextos globais e as diversas dimensões que compõem a realidade em que vivemos, para alcançar uma compreensão mais ampla da sua complexidade” finaliza.
Finalizando o primeiro dia de programação, o conferencista ainda conduziu a Sessão especial de apresentação de seus livros, em homenagem a Luís Machado de Abreu, professor considerado uma referência de sabedoria e modelo de professor universitário.
Sobre o evento
O I Simpósio Internacional de História, Arte, Tecnologia e Saúde: Diálogos entre Brasil e Portugal reúne autoridades acadêmicas, pesquisadores e estudantes, para promover o diálogo entre História, Arte, Tecnologia e Saúde. É uma realização do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), do Centro de Estudos Globais (CEG) e da Universidade Aberta de Portugal (UAb) e acontece nos dias 23, 24 e 25 de setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal.