Apoiadores de pesquisa do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, também chamado “Sífilis Não”, foram premiados no 14º Congresso Internacional da Rede Unida, evento realizado na cidade de Niterói, de maneira virtual. O trabalho reverenciado teve participação do grupo de pesquisadores da região Norte do Brasil
Intitulado “Experiências exitosas dos apoiadores do Projeto de Resposta Rápida à Sífilis para o enfrentamento à epidemia de sífilis, na região Norte, em 2019”, o trabalho é assinado pelos apoiadores Taís Rangel Cruz Andrade, Sandro Rogério Mendes da Silva, Aldelice Gomes Ferreira, Marileide Florêncio Martins, Gabrielle Almeida Rodrigues, Ana Cristina Braga Chaves. O grupo recebeu o Prêmio Hortênsia Hollanda, criado para premiar relatos de experiências no campo da vigilância em saúde e da formação popular no enfrentamento às endemias nas comunidades em vulnerabilidade.
No paper, o grupo detalha os desafios na implementação e fomento de atividades para indução de políticas públicas nos seus respectivos territórios, no âmbito das ações desenvolvidas no Projeto “Sífilis Não” em todos os estados da região Norte.
Esta foi a quarta edição da premiação, que acontece dentro do congresso organizado pela Rede Unida, associação que reúne projetos, instituições e pessoas interessadas na mudança da formação dos profissionais de saúde e na consolidação de um sistema de saúde equitativo e eficaz com forte participação social.
Projeto “Sífilis Não”
O Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, comumente conhecido como “Sífilis Não”, é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), tendo como objetivo ações efetivas e pesquisas aplicadas nas áreas acadêmica e médica que visem a redução dos casos de sífilis adquirida e a possível eliminação da sífilis congênita por todo o Brasil.
Atuando em quatro eixos distintos (gestão e governança, vigilância, cuidado integral e fortalecimento da educação e comunicação), o projeto visa a capacitação de gestores e profissionais na área da saúde, implantando linhas de cuidado para a sífilis com acompanhamento e intervenção em populações-chave, como grupos de gestantes e pessoas do meio LGBT.
O projeto também conta com a participação de diversos apoiadores, que são responsáveis pelas ações na vigilância e na atenção primária em saúde, fortalecendo assim o Sistema Único de Saúde (SUS) e formando uma articulação rápida e forte contra a sífilis.