A diabetes é um dos principais problemas de saúde global, com mais de 460 milhões de pessoas diagnosticadas com o tipo 1 da enfermidade, em todo o mundo. Nesta perspectiva, o Harvard Health Systems Innovation Lab promove, no próximo final de semana, entre os dias 30 de abril e 1º de maio, um hackathon com foco em inovações digitais para melhorar o tratamento do diabetes tipo 1 na África. Entre os participantes, está um grupo formado por pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN).
A equipe brasileira trabalhará de forma híbrida: quatro membros estão nos Estados Unidos, participando presencialmente, enquanto há outra equipe participando diretamente de Natal. Composto pelos pesquisadores Rodrigo Silva, Pablo Holanda, Maurício Capra, Sedir Morais (nos Estados Unidos), Rafael Pinto, Daniele Montenegro, Mellany Santana, Gleyson Caldeira e Beatriz Soares (em Natal), o time buscará soluções para o desafio colocado no hackathon.
De acordo com a organização, o objetivo do evento é reunir indivíduos com diversas origens e conhecimentos – clínicos, acadêmicos, tecnologias, etc. – para gerar soluções inovadoras para problemas específicos no tratamento do diabetes em países de média e baixa renda. “Estamos colaborando com o Global Collaborative for Changing Diabetes in Children (CDIC, em inglês), uma iniciativa fundada em 2009 que fornece medicamentos e serviços para crianças com diabetes em vários países de baixa e média renda em todo o mundo”, reforçou Rifat Atun, professor de Sistemas de Saúde Globais, na Universidade de Harvard, e um dos organizadores do evento, em comunicação enviada aos participantes.